São investigas as mudanças nas estruturas de emprego durante as primeiras décadas do século XXI à escala global, centrando-nos num conjunto diversificado de países, incluindo oito países da UE, Canadá, EUA, México, Brasil, Chile, Argentina, Rússia, Índia e Coreia do Sul. A utilização da abordagem baseada no emprego como metodologia comum subjacente melhora a comparabilidade dos resultados.
As conclusões destacam a falta de um padrão predominante único nas mudanças no emprego, revelando uma variedade de padrões de mudança entre países e períodos de tempo. No entanto, a actualização ocupacional surge como o padrão mais frequentemente observado. Uma análise sectorial sublinha o papel fundamental dos serviços privados como principal motor do crescimento do emprego na maioria dos países.
É evidente um contraste distinto entre a dinâmica dos serviços privados e públicos. Os serviços privados tendem a fomentar a polarização do emprego, enquanto os serviços públicos tendem para a melhoria do emprego, com algumas exceções notáveis. A análise da dimensão do género ao longo das últimas duas décadas e meia revela uma melhoria acentuada na situação das trabalhadoras. Em muitos casos, houve uma feminização do emprego e as mulheres experimentaram uma maior valorização profissional do que os seus homólogos masculinos. Embora isto represente uma tendência geral, existem excepções significativas.
Torrejon Perez, S., Fernandez Macias, E. e Hurley, J., Global Shifts in the Employment Structure, Serviço de Publicações da União Europeia, Luxemburgo, 2024
Fonte: Comissão Europeia