Novo estudo do CoLABOR, intitulado “(Des)ajustamentos Qualificacionais em Portugal: Evolução, Incidências e a Importância do Ponto de Partida”, da autoria dos investigadores Frederico Cantante e Pedro Estêvão, conclui que a subqualificação no mercado de trabalho português nas últimas duas décadas perdeu expressão e que o ajustamento de qualificações passou a ser modal.
Num contexto de aumento do nível de escolaridade da população empregada, a economia portuguesa tem, em parte, conseguido recompor-se e criar emprego adequado ao perfil mais qualificado da força de trabalho disponível. Em contrapartida, o aumento da sobrequalificação, nomeadamente nas mulheres, jovens e em alguns setores de atividade, mostra que muitos recursos humanos qualificados poderão estar a ser desaproveitados. Este facto poderá também estar a provocar a exclusão dos menos qualificados do mercado de trabalho.
Cantante, F., & Estêvão, P. (2024). (Des)ajustamentos qualificacionais em Portugal: evolução, incidências e a importância do ponto de partida. Estudos CoLABOR, N.º 7.
Fonte: CoLABOR