Este artigo descreve a ligação entre a escassez de mão de obra e a qualidade do emprego, especialmente os salários, a nível agregado e individual. As remunerações, tendem a ser mais elevadas em sectores com maior escassez de mão-de-obra, e particularmente o mesmo acontece com os trabalhadores oriundos de meios mais vulneráveis ​​– por género, estatuto migratório ou idade – ou menor poder de negociação através de menos apoio institucional. Quando considerando a qualidade mais ampla do emprego, há alguma indicação de que o equilíbrio entre vida a profissional e pessoal e as perspectivas de formação, competências e desenvolvimento de carreira são afetadas negativamente por escassez de mão de obra. Contudo, uma representação mais forte dos trabalhadores pode proteger os trabalhadores até certo ponto. Este artigo aponta a complexa relação entre a escassez de mão de obra e condições de trabalho e poder de negociação dos trabalhadores.